O diretor do programa Casseta&Planeta falou, em uma entrevista, entre outros assuntos, sobre o programa CQC. O Casseta completa 500 edições no ar e bateu seu recorde, chegando aos
O Casseta tem uma visão diferente do CQC sobre política. Enquanto o CQC denuncia, faz reportagens, protesta, o Casseta se resume a satirizar o que acontece em Brasília.
'Estabelecemos então que para a gente brincar, tem que ter um bom personagem, um cara que todo mundo conheça. No caso do Sarney, virou um personagem. Colocamos um bigodudo lá, todo mundo sabe quem é. Já o lance de denúncia não é com os cassetas.'
Sobre as pautas políticas, o diretor do programa global garante que não vai fazer mais, e ainda diz que os políticos fazem fila para aparecer: "Esses deputados são ridículos. A gente chegava lá no anexo 2 e eles faziam fila para serem zoados. Querem aparecer. Não vamos dar corda para isso. Era outro tempo."
Você acha que o Pânico e o CQC, de certa forma, se inspiraram no Casseta?
'São propostas completamente diferentes. Não tenho dúvida que, pela idade do Casseta, esses meninos do Pânico foram criados vendo a gente. Eles se apropriaram de certa forma dessa linguagem de molecagem criada por nós, mas de um jeito diferente' diz. No caso do CQC, tem o Marcelo Tas, que é mais antigo que a gente (risos). Se a gente tem 18 de TV, ele tem 38 (risos). Sem trocadilhos, ele é uma cabeça grande, privilegiada, pensa muito, trabalha com mídias novas e sempre teve uma preocupação política.
Você se sente incomodado com as referências que fazem dos Cassetas no CQC e no Pânico? 'Não, pelo contrário. Fico lisonjeado. Mas insisto que o CQC nada tem a ver com a gente.'
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