O reporter do CQC e, primeiramente, humorista de stand-up comedy, concedeu uma entrevista a revista Alpha Magazine que o CQC AO CUBO reproduz aqui para você:
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O formato de Stand-Up Comedy não era algo tão popular no Brasil. De onde veio a inspiração?
Tento não me inspirar em ninguém, assim consigo ser mais autêntico. Porém, admiro humoristas americanos q cresci assistindo, como Eddie Murphy, Bill Cosby, Seinfeld…
Você é publicitário por formação. Como surgiu a vontade de trabalhar com humor?
Eu sou publicitário por má-formação, pois me formei na UNIABC. A vontade de trabalhar com humor surgiu quando eu fiquei sabendo que, além de quatro anos pagando, ia precisar dar mais uma grana pra faculdade se quisesse ter meu diploma. Pensei: Eu sou um palhaço! É isso que farei daqui pra frente.
Em se tratando de Brasil, qual área que rende mais piadas?
A população é a grande matéria-prima do humor brasileiro. São eles que fazem a merda de eleger os idiotas que vemos por aí e dão audiência para programas péssimos, que afundam a cultura popular. Se não fossem os brasileiros, eu não teria tanta ideia pra piada.
Aliás, o CQC inovou ao fazer um programa pelo qual o brasileiro acabe se interessando, ou pelo menos, saiba por cima o que rola na política. Como você vê isso tudo? Está valendo a pena apanhar tanto?
Eu me divirto em cada entrevista, e só isso já faz valer a pena.
Qual seu momento mais engraçado ou constrangedor no programa?
São muitos. Não consigo dizer qual o mais engraçado, mas posso afirmar que tudo vai piorar.
Você tem milhares de seguidores no twitter, várias comunidades no Orkut… Costuma ver o que escrevem nas comunidades, se comunica com as pessoas, costuma ler as críticas e os elogios?
É impossível responder para tantas pessoas, mas eu acompanho o q eles escrevem e acredite: a opinião desse público é o que mais conta no meu trabalho.
Qual a entrevista que mais curtiu fazer?
Cada uma tem um momento especial. Mas posso dizer que o melhor é quando eu me divirto com o produtor do programa, bolando as ideias do que pretendemos fazer.
Seu contrato com a Band vence em 2009. Tem algum plano profissional, fora o CQC e a Clube da Comédia?
Meu plano é valorizar o meio que me der a chance de ser o mais autoral possível. É ali que focarei minhas energias.
O Brasil é considerado um país sem memória. Na comédia, tem algum humorista que, na sua opinião, tenha sido injustiçado ou não foi valorizado como deveria?
Sim… Mas eu não me lembro! (risos).
#fonte: Portal CQC
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