O jornal A Tarde fez uma entrevista com os semi-finalistas do concurso para eleger o oitavo elemento do programa. Paulão Afonso, Rogério Morgado e Mônica Iozzi responderam ao questionário enviado pelo jornal. Até o fechamento da entrevista, a candidata Carol Zacolli não havia respondido as perguntas feitas pela publicação.
- Por que decidiu participar do concurso?
Mônica Iozzi: Porque seria incrível ter um trabalho em que eu pudesse ser atriz, humorista, crítica e repórter ao mesmo tempo! Sou apaixonada por política (pelas possibilidades, não pelo o que está aí), música, teatro, cinema, literatura. O CQC é um programa de humor, mas que mantém as pessoas conectadas ao que está acontecendo de relevante no país no momento, principalmente em relação às áreas que eu citei anteriormente. Como não querer um emprego em que você pode dizer o que realmente pensa, se divertir, informar o público e ainda ajudar a transformar alguma coisa?
Paulão Afonso: Porque o CQC precisa de um verdadeiro transgressor e este sou eu!
Rogério Morgado: Achei que era a hora de tentar dar um passo a frente na minha carreira, graças a Deus tenho conquistado muito espaço no meio da comedia e esse é um programa no qual eu sempre gostei e achei que poderia agregar algo. Fiquei na duvida se mandaria ou não o video. mas minha mãe incentivou a mandar na última semana.
- Faz ou fez algum tipo de preparação para executar as pautas das eliminatórias? Qual?
Mônica Iozzi: Nada muito específico. Mesmo porque nós não sabíamos nada que nos seria pedido no concurso. Tentei apenas me informar melhor. Ler mais jornal, saber mais sobre o programa, essas coisas.
Paulão Afonso: Assino jornais, que leio diariamente sentado no "trono". Leio tb sites em geral, ouço rádio, vejo canais de notícia, esportes, pornôs. Pesquisei um pouco da vida do Raul Seixas na internet, mas a produção veio com sugestões inspiradas.
Rogério Morgado: Me preparei pesquisando em casa tambem, além da produção eu fiz a minha propria produção em casa. Elaborei minhas perguntas com tom de piada e juntei junto com o trabalho da produção e fui pra pauta bem preparado pra qualquer coisa que acontecesse.
- Cada um dos atuais apresentadores tem um perfil específico. Que tipo de pauta você dominaria mais? O que você tem que falta nos outros candidatos?
Mônica Iozzi: Acho que pautas relacionadas à cultura e política. Como eu já havia dito, são áreas que me interessam muito! Acho que o CQC tem contribuído muito para o aumento (ou retorno) do interesse da população por acontecimentos políticos e pela vida cultural do país. Quero contribuir também. Fazendo rir, o CQC reaproximou a gente disso tudo. Agora, o que eu tenho que falta nos outros? Glamour!!! Brincadeira. Acho que um novo olhar. É nítido que cada um dos meninos tem uma característica marcante. Acho que além de um novo “tipo”, uma mulher pode trazer uma maneira ainda inédita de se ver as coisas. Como seria uma mulher cobrindo um Fla-Flu, por exemplo? Ou a semana do presidente? E, apesar de sermos mulheres, a Carol e eu temos perfis muito diferentes. Estou tentando construir um humor com características bem femininas. Não posso me desvencilhar da ideia de que, caso eu entre, serei a única em meio àqueles cuecas todos! Isso tem um peso.
Paulão Afonso: Acho que todos são excelentes, perspicazes e inclusive capazes de abordar assuntos diferentes dos que, aparentemente, são sua especialidade. Gosto de esportes, música, procuro acompanhar política, economia e cultura em geral. Acho que talvez possa ser um cara teatral, explosivo, um personagem parecido com o "Charada" do Batman. Minha especialidade seria "gente comum". Mas quem decide isso é a direção. Sou pau pra toda obra e pra mim não tem tempo ruim. Será uma honra fazer parte do CQC, como já tem sido e espero que continue!
Rogério Morgado: Acho que vou mais paras as pautas do Rafael Cortez, com todo tipo de celebridade. Sou muito ligado às artes, então conheco desde Trio Parada Dura até Iron Maiden, e sei falar sobre ambos, conheço as músicas. Enfim, acho que esse lado mais artistico é onde estaria mais a vontade.
- As piadas machistas são recorrentes no programa. Se ganhar, como lidará com isso?
Mônica Iozzi: Vou responder à altura, mas não quero ser panfletária também. Penso que toda vez que alguém fizer uma piadinha um pouco machista, devo dar o troco, ué! É brega ser machista hoje em dia e os meninos sabem disso. Tenho a impressão de que eles fazem de propósito, sabia? Só pra causar um pouquinho de polêmica. Polêmica e irreverência são marcas do CQC.
#Só para lembrar: Carol Zacolli não respondeu as perguntas enviadas pelo jornal!
cade o chat...bah assim vamos perder o costume...snifffff
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